Chegamos a casa tarde, as crianças têm fome, é preciso fazer o jantar. A sopa demora a tempo a fazer, e os miúdos refilam para a comer “não gosto” “tem de ser passada!” e fazem birras. Os pais estão cansados e a única coisa que pretendem é ter um final de dia em paz. E opta-se pela solução mais fácil: aquela alimentação que as crianças comem sem refilar, e o jantar decorre sem barulho.A sopa e os legumes vão sendo postos de parte, e a criança cresce sem se habituar à textura e ao sabor dos legumes. Estes, por outro lado, vão perdendo a corrida contra alimentos mais bonitos e mais saborosos.
Então aparecem as sopas instantâneas. Para os pais é óptimo, pois só é preciso aquecer. E para as crianças é mais fácil aceitar, pois estas sopas, muitas delas com intensificadores de sabor, tornam o consumo mais agradável. Trata-se pois de mais um alimento processado, cujo sabor “faz lembrar” tantos outros, só que a este chamaram sopa – e por isso adquire um estatuto diferente.
Conselhos:
- Não desista. A vantagem da verdadeira sopa, dada a sua riqueza em antioxidantes, é inegável;
- Os antioxidantes fornecidos por esta sopa, juntamente com a quantidade de fibra e água fornecida, ajudam o organismo de diferentes formas: desde o combate à obesidade, até ao tratamento de inúmeras doenças crónicas inflamatórias;
- É fácil ter sopa todos os dias, siga o nosso conselho aqui.
Nota: gostamos particularmente de um texto colocado aqui, que começa com uma citação de alguém muito especial para nós:
“Retirar a Sopa da nossa mesa é erro sanitário, ecológico e gastronómico. É também grande perda cultural” Emílio Peres
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